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Redes sociais e não video games causam depressão em jovens, diz estudoRedes sociais e não video games causam depressão em jovens, diz estudo

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Publicado em 19/07/2019, Por Techtudo

Cientistas do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, do Canadá, realizaram um estudo que explica a relação do entretenimento digital e o aumento da depressão entre os adolescentes.

A pesquisa foi elaborada com aproximadamente quatro mil adolescentes canadenses, que repassavam seus hábitos sobre o uso de redes sociais, vendo TV, jogando jogos eletrônicos e usando o computador para finalidades diversas. Após quatro anos de estudos, os pesquisadores concluíram que algumas dessas atividades podem elevar os sintomas de depressão entre esse público.

No ano passado, um estudo que relacionou o uso excessivo de eletrônicos ao aumento da depressão entre crianças e adolescentes — porém, a razão central para o maior índice da doença entre essas pessoas seria a privação do sono. Vale lembrar que outras pesquisas já comprovaram que a falta de sono pode levar as pessoas a ter vários problemas de saúde, não importando o motivo pelo qual elas não estão dormindo o suficiente.

 

Nem toda atividade ao PC piora a depressão

Excluindo-se a possibilidade da privação do sono, como no estudo mencionado anteriormente, a pesquisa do CHU Sainte-Justine constatou que os adolescentes que passaram mais tempo em contato com as mídias sociais e a TV tiveram um agravamento nos sintomas da depressão, como sentir-se inútil, ficar de mau humor ou pensar em suicídio. O mesmo fenômeno não foi observado entre os jovens que passavam mais tempo jogando.

O estudo foi publicado na revista JAMA Pediatrics e os pesquisadores explicaram que as mídias sociais e a TV não são, exatamente, os causadores da depressão, mas impactam negativamente os adolescentes que já possuem os sintomas da doença. E esse impacto também se relaciona com a frequência de utilização e ao conteúdo. Redes sociais e programas que expunham os usuários à comparação com outras pessoas contribuíram para baixar sua autoestima.

No caso dos jogos, não houve agravamento da doença, uma vez que, geralmente, a atividade não gera comparações pessoais entre os usuários e, portanto, não leva os jovens a se sentir inseguros.