O mercado financeiro reduziu as estimativas de inflação para 2023 e 2024 e passou a prever uma expansão maior da economia brasileira nesses dois anos, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo BC (Banco Central).
No caso da inflação para este ano, os economistas baixaram a projeção de 4,93% para 4,86%. Mesmo assim, a estimativa segue acima do teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para 2023, a meta central de inflação é de 3,25% e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Para 2024, a estimativa caiu de 3,89% para 3,86%. A meta central de inflação no próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Em relação ao PIB de 2023, o mercado financeiro elevou a previsão de crescimento de 2,64% para 2,89%. Para 2024, a estimativa de alta subiu de 1,47% para 1,5%.
Juros e dólar
Os economistas mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira no final de 2023 e de 2024 em 11,75% e 9% ao ano, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13,25%.
A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2023 caiu de R$ 5 para R$ 4,95 por dólar. Para o fim de 2024, recuou de R$ 5,02 para R$ 5.
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