O veto do presidente Jair Bolsonaro ao fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões, derrubado na semana passada, dividiu a bancada gaúcha tanto na Câmara como no Senado. Na Câmara, foram 14 votos pela manutenção do veto (contra o fundão, portanto) e 14 pela derrubada (a favor do fundão). No Senado, dois votos pela derrubada do veto (Paulo Paim, do PT, e Luis Carlos Heinze, do PP) e um pela manutenção (Lasier Martins, do Podemos).
O critério não foi ideológico, como se pode perceber na lista de como votaram os parlamentares. Dentre os que optaram pelo “sim”, que significa manutenção do veto de Bolsonaro ao fundão, teve de tudo um pouco: aliados do presidente, tucanos, um petista e uma deputada do PSOL.
Na lista do voto “não” (a favor do fundo eleitoral), estão a maioria dos deputados do PP (partido do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira), do PT e do MDB e o único representante do Rio Grande do Sul no PL, partido de Bolsonaro, o deputado Giovani Cherini.
Fernanda Melchionna (PSOL), que votou sim, justificou que não é contra o financiamento público de campanhas, mas considera o valor de R$ 5,7 bilhões alto demais. No PT, só Dionilso Marcon votou contra o fundão.
Três deputados não votaram: Afonso Motta (PDT), Maria do Rosário (PT) e Marlon Santos (PDT).
Confira como votaram os deputados gaúchos no veto de Bolsonaro ao fundão:
SIM (contra o fundão de R$ 5,7 bilhões)
NÃO (a favor do fundão de R$ 5,7 bilhões)
NÃO VOTARAM
Confira como votaram os senadores gaúchos:
SIM (contra o fundão de R$ 5,7 bilhões)
NÃO (a favor do fundão de R$ 5,7 bilhões)
(FOTO: PEXELS)