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Saiba quais são os sete golpes mais comuns durante a pandemia e como evitá-losSaiba quais são os sete golpes mais comuns durante a pandemia e como evitá-los

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Publicado em 29/09/2020, Por GaúchaZH

Nas caixas de e-mail da pandemia, acumulam-se alertas de empresas e entidades sobre os riscos de fraudes e golpes, que se espalharam feito vírus. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os idosos são os mais atingidos pelos golpistas: as tentativas de crimes contra o grupo cresceram 60% nesse público. O golpe "mais popular" durante a quarentena é o phishing (pescaria digital), que registrou aumento de 80% no período. 

Basicamente, a "pescaria" ocorre a partir do envio de e-mails com vírus ou links que direcionam o usuário a sites falsos. Os remetentes podem ser desconhecidos ou falsos, mas não é incomum terem nome ou marca familiares, para baixar a guarda de quem recebe. O objetivo é furtar os dados pessoais dos usuários, como senhas de bancos.

Em segundo lugar, aparecem os golpes do falso funcionário do banco e das falsas centrais telefônicas de atendimento ao clientes (call centers). Só esses dois tipos de golpes aumentaram 70% depois da pandemia. A Febraban elaborou uma espécie de cartilha para evitar cair nessas armadilhas, que a coluna resumiu para melhorar as defesas do bolso na pandemia.

Confira as tentativas de fraudes e golpes mais comuns e como evitá-los

1. Golpe do falso funcionário do banco

O que é: o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima.

Como evitar: o cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas com solicitações de dados. A Febraban alerta que bancos não ligam para clientes pedindo senha ou número do cartão, nem para pedir transferência ou qualquer tipo de pagamento.

 

2. Phishing (pescaria digital)

O que é: uma fraude eletrônica cometida por quem tenta obter dados pessoais do usuário. A forma mais comum é por mensagem ou e-mail falsos que induzem o usuário a clicar em links. O conteúdo mais frequente é um falso alerta sobre conta irregular, cartão de crédito que passou do limite, ou necessidade de revalidar pontos em programas de fidelidade, ou até um novo software de segurança do banco que precisa ser instalado imediatamente.

Como evitar: verifique sempre se o endereço da página de internet é o correto. Para garantir, não clique em links, prefira digitar o endereço no navegador (não adianta copiar e colar).

 

3. Golpe do falso motoboy

Como é: o golpista liga para o cliente afirmando ser funcionário de um banco. Durante a conversa, diz que o cartão da vítima foi clonado, por isso é necessário cortá-lo ao meio para bloqueá-lo. O falso funcionário pede que a senha do cartão seja digitada via telefone e informa que o motoboy irá buscar o cartão para uma perícia. Mesmo com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto e permite fazer diversas transações.

Como evitar: nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa dos clientes.

 

4. Golpe do falso leilão

O que é: o fraudador envia um link à vítima que simula um leilão. Para que possa fazer um lance, a vítima tem de preencher formulários com dados pessoais e financeiros ou depositar um valor na conta do fraudador.

Como evitar: o cliente nunca deve enviar dados, senhas e acessos a ninguém e precisa sempre verificar a origem dos links recebidos antes de clicá-los.

 

 5. Golpe do WhatsApp

O que é: a partir do número de celular e nome, o golpista tenta clonar a conta do WhatsApp. Para concluir a operação é necessário verificar a conta por meio de um código de segurança enviado por mensagem de texto. Para conseguir essa informação, os fraudadores enviam mensagem as vítimas fingindo ser atendentes de loja ou site em que a pessoa tenha cadastro e afirmam que precisam da informação para uma atualização de sistemas. Com o código, os criminosos conseguem replicar a conta e enviar mensagens para os contatos da pessoa pedindo dinheiro.

Como evitar: uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção "verificação em duas etapas". Vai cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo. Essa senha não deve ser enviada para outras pessoas ou digitadas em links recebidos.

 

6. Golpe do extravio do cartão

Como é: fraudadores furtam o cartão enviado por correspondência. Depois, ligam para  a vítima se passando por funcionário do banco informando que houve problemas na entrega. Para resolver o suposto problema, pedem a senha do cartão.

Como evitar: nunca se deve enviar ou informar dados, senhas e acessos a ninguém. Caso o prazo de entrega do cartão se esgote, é preciso informar o gerente sobre o atraso.

 

7. Golpe do delivery

Como é: o entregador do pedido apresenta uma máquina de cartão com visor danificado. Dessa forma, impede a verificação do valor cobrado na tela.

Como evitar: o cliente deve sempre checar o valor que consta no visor da maquininha e pode se recusar a autorizar pagamentos se não for possível confirmar essa informação.

(FOTO: FREEPIK)