A confirmação dos primeiros casos do novo coronavírus, também chamado de COVID-19, no Brasil trouxeram um alerta. Na última sexta-feira, 28, o Ministério atualizou para 182 casos suspeitos de coronavírus monitorados no país.
O comunicado usou como base dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde. O número aumentou por conta da inclusão de 15 países (Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja), além da China, que registraram a circulação do vírus.
Desde 1960, o coronavírus já é identificado pelos médicos por gerar infecções respiratórias em seres humanos e animais. Na maioria dos pacientes, o vírus se manifesta de maneira leve a moderada, semelhante a uma gripe ou resfriado. Em casos em que o paciente já tem alguma complicação de saúde, a doença pode evoluir, causando esporadicamente o falecimento.
Em um comunicado oficial, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou aos jornalistas que a circulação do vírus era prevista pelo Governo. Porém, o fato do Brasil estar no Hemisfério Sul, passando pelo verão, ajudaria na contenção da proliferação da doença. Mesmo com essa condição, o Ministério da Saúde divulgou uma série de medidas preventivas adequadas para as condições do estágio da doença no Brasil. Confira abaixo:
Quais são os sintomas e as condições que levam ao diagnóstico do novo coronavírus
Assim como as orientações da Ministério da Saúde, os especialistas também endossam a importância de não criar um clima de pânico em relação à proliferação do vírus. Por isso, estar atento aos sintomas é essencial para entender quando ou não preocupar-se. Um dos casos em que a pessoa deve procurar um médico é: febre, problemas respiratórios, ter viajado há 14 dias antes de sentir os sintomas ou ter encontrado alguém que viajou.
No hospital, é feito um primeiro exame para diagnóstico. Caso o resultado seja positivo, uma contraprova, ou seja, um segundo exame, será realizado em um laboratório de referência, como o Instituto Adolfo Lutz (SP), Fundação Oswaldo Cruz (RJ) e Instituto Evandro Chagas (PA).
Contra as fake news
A onda de fake news na internet, fortemente compartilhadas nas redes sociais, ganha força quando o assunto é saúde. E com coronavírus não foi diferente, por isso o Facebook se posicionou em relação à disseminação de notícias falsas sobre a doença. Propagandas prometendo a cura da doença causada ou publicações com conteúdo sensacionalista serão deletadas.
“Nós recentemente implementamos uma política para proibir propagandas que se referem ao coronavírus e criam um senso de urgência, como implicar suprimentos [médicos] limitados ou garantir cura ou prevenção. Nós também temos políticas que abrangem o nosso Marketplace que proíbem comportamento similar”, divulgou a rede social por meio de um comunicado para veículos internacionais. Vale lembrar que o vírus não possuí vacina e nem medicação específica. Assim, médicos observam os pacientes durante o tratamento para prescrever o fármaco correto para remediar os sintomas.