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Maconha medicinal também é estudada em animaisMaconha medicinal também é estudada em animais

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Publicado em 11/02/2020, Por Saúde é Vital

Estudiosos da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, analisaram 26 cachorros com um tipo de epilepsia por 12 semanas e notaram uma queda significativa nas crises entre os pets que usaram óleo de canabidiol (CBD) comparados aos que receberam placebo — produto sem nenhum princípio ativo.

“Existem mais de 30 mil trabalhos sobre o tema no mundo, mas menos de um terço abrange cães e gatos. No Brasil, estão em fase inicial”, conta o veterinário Tarcísio Barreto, da Policlínica Animal, em Natal. Há ainda a expectativa de recorrer à substância em casos de câncer, dor crônica e outras desordens neurológicas.

Por ora, no entanto, os veterinários não podem receitá-la. “Esperamos que, no futuro, o canabidiol dê qualidade de vida aos bichos”, diz Barreto.

 

E os efeitos alucinógenos?

Barreto explica que não há risco de o canabidiol (CBD) provocar nos animais o mesmo impacto sentido por indivíduos que fumam a erva, já que o tal “barato” é fruto de outra substância da maconha, o tetra-hidrocanabinol (THC).

“O THC é a substância psicótica. O CBD, por outro lado, promove benefícios de forma indireta, sem provocar efeitos adversos”, diferencia o profissional.

 

O que muda na vida do pet se ele tiver de fazer uso do canabidiol

Comida especial: é necessária uma dieta rica em proteínas, gorduras e fibras e menos carboidratos para fortalecer o organismo.

De olho nos filhotes: eles são mais suscetíveis a efeitos adversos. Por isso, dependem de uma avaliação cuidadosa quanto à dose.

Quantidade ideal: vai depender da raça do animal e também do tipo de doença ou sintomas apresentados.

Ache um especialista: como se trata de uma terapia nova, será crucial consultar um veterinário atualizado sobre a planta.

Maconha não é a cura: “Ela é coadjuvante em tratamentos já instituídos. Sozinha, não resolve as doenças”, pontua Barreto.

Faltam pesquisas: a maioria ainda está em andamento. “Mas já temos muitas evidências clínicas”, afirma o veterinário.