Apesar de serem maioria, com 51,3% do total de habitantes do Rio Grande do Sul, as mulheres não alcançam representação proporcional no mercado de trabalho (restrita a 45,6% da população economicamente ativa), ganham menos e são mais afetadas pelo desemprego, já que o contingente feminino representa mais da metade do total de desocupados. Ainda que mais escolarizadas, em média, do que os homens, as mulheres gaúchas seguem em desvantagem quando se trata dos rendimentos do trabalho tanto no agregado nacional, quanto no RS. No final de 2018, os trabalhadores homens recebiam, no estado, 36,8% a mais, em média, do que as mulheres. Esse diferencial era ainda mais acentuado do que no total do Brasil (28,4%). Este é um dos cenários que integram o estudo sobre as condições das mulheres gaúchas em vários âmbitos, produzido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), que teve seu lançamento feito pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) ontem, quarta-feira (27).