A expectativa de vida ao nascer de quem nasce no Rio Grande do Sul aumentou nos últimos anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre 2015 e 2017, esse indicador passou de 77,5 anos para 78 anos. Os números do IBGE mostram ainda que as mulheres vivem mais que os homens. Para se ter ideia, em 2017, a expectativa de vida ao nascer das mulheres no Rio Grande do Sul era de 80,9 anos, enquanto a dos homens era de 74 anos. Segundo o IBGE, em todo o Brasil, desde 1940, a expectativa de vida no país cresceu em 30,3 anos, de 45,5 para 76 anos. Segundo especialistas, há um descompasso entre a redução na taxa de fecundidade no Brasil e o aumento na expectativa de vida ao nascer. Essa dinâmica faz com que haja menos jovens em idade ativa para bancar as aposentadorias dos mais velhos. Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou um texto com a nova proposta de Previdência para ser votado em plenário na Câmara dos Deputados. Entre as principais mudanças estão a idade e o tempo mínimo de contribuição, já que a expectativa de vida dos trabalhadores está mais alta. Na regra atual, não existe o conceito de idade mínima na aposentadoria por tempo de contribuição. Na aposentadoria por idade, mulheres precisam ter 60 anos e homens, 65 anos.