Nova York começou o ano de 2019 com o pé direito: decretou a proibição da venda e circulação do isopor já para o primeiro dia do ano. O prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio, a comissária do Departamento de Saneamento Kathryn Garcia e o diretor do Gabinete de Sustentabilidade do prefeito, Mark Chambers anunciaram em conjunto o projeto de lei aprovado que agora entra em vigor. A medida era discutida desde 2015, mas só agora foi aprovada pela assembleia legislativa e sancionada pela prefeitura. A lei estipula que “estabelecimentos de serviços de alimentação, lojas e fabricantes não podem ter, vender ou oferecer aos clientes embalagens de poliestireno expandido (EPS)”. “O aquecimento global está ameaçando nossa cidade e, para combatê-la, temos que mudar a maneira como vivemos”, disse o prefeito Blasio. “[O isopor] que os nova-iorquinos jogam fora a cada ano entopem nossos aterros e alimentam a economia do petróleo destruindo nosso planeta. Estamos pondo um fim nesta prática suja para que possamos garantir um futuro mais limpo e mais justo para nossos filhos”, concluiu. Multas e proibições A partir de agora, lojas e fabricantes de EPS não poderão vender ou oferecer itens de isopor descartável, tais como recipientes, copos, bandejas, pratos ou protetores de embalagem. O governo estipulou um período de transição de seis meses, conhecido como “período de carência” em que multas não serão aplicáveis aos que forem ‘pegos’ utilizando isopor. Paralelamente à legislação criminal, os departamentos de saúde, prevenção e assuntos do consumidor irão realizar atividades de educação e divulgação em múltiplos idiomas instruindo empresas e cidadãos sobre a nova lei nos cinco distritos do município. Durante o período, as empresas podem receber um “cartão de aviso” alertando-as sobre a proibição. “Agora, devemos aproveitar esse progresso cortando outros produtos inúteis e obsoletos, como sacolas plásticas descartáveis e canudos de plástico”, afirmou Mark Chambers, diretor de sustentabilidade.